Mudar de sexo e mudar de signo...

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Saudações Enghaw,

estamos publicando o texto Mudar de Sexo e Mudar de Signo de autoria do Astrólogo, Fundador e Ex-baterista da Engenheiros do Hawaii Carlos Maltz, que gentilmente nos
enviou por e-mail o texto abaixo.
Boa leitura!


Mudar de Sexo e Mudar de Signo.
Vezporoutra, alguma “nova” se torna coqueluche na rede mundial. Vira viral, como dizem...

A bola da vez, é que os astrônomos estão dizendo que devido a um fenômeno conhecido como “Precessão dos Equinócios”, que tem a ver com a mudança do “Ponto Vernal” de Áries para Peixes, e agora Aquário, o signo solar, e consequentemente as características de personalidade, descritas pelo horóscopo de cada pessoa não seriam mais aquelas que se costumava acreditar que fossem... Até mesmo algumas revistas “sérias”, que não costumam perder o seu precio$o tempo com bobagens como Astrologia, deram o ar da sua graça sobre o assunto...

Vivemos numa época super-hyper-high-tech, que gosta de se considerar o supra-sumo do que já existiu no planeta terra, em termos de conhecimento e ciência... E desprezamos todas as formas de conhecimento que não se enquadrem no nosso modelo racional-linear-causal. O que chamamos de “científico”...
Acreditamos que o que acreditamos que seja a realidade, realmente seja a realidade... E pior ainda: acreditamos que SÓ o que acreditamos que seja a realidade, realmente seja... A realidade... E esquecemos que a coisa mais “real” que uma teoria científica pode expressar, é o nível de consciência dos seus autores, no momento em que foi formulada...

Esquecemos que hoje rolamos de tanto rir, com teses que se consideravam “científicas” há pouco mais de cem anos atrás, e não consideramos que pode acontecer exatamente a mesma coisa com as nossas belas teorias “cientificamente comprovadas”, daqui há cem ou cinqüenta anos...

A Astronomia contemporânea é fruto do paradigma “científico” que domina o mundo atualmente. Esse paradigma é materialista, ou seja, enxerga todas as coisas, inclusive aquelas que não pertencem ao seu campo de estudo, com os mesmos olhos materialistas que só enxergam os fenômenos da matéria... E tenta enquadrar todos os fenômenos, mesmo os que não cabem em paradigmas materialistas, nos seus limites, como se eles fossem absolutos e servissem para tudo...

A Astrologia não tem nada a ver com a Astronomia, ou com os fenômenos relativos á natureza da matéria. Ela vai por outro lado... É uma outra maneira de olhar para o Cosmo e o homem: a dimensão do símbolo... Ela vem por uma trilha antiga, que já sobreviveu á seis mil anos de mudanças radicais nos paradigmas filosóficos e científicos da humanidade... E continua firme e forte. Uma forma de conhecer e olhar o homem, que não é a mesma do racionalismo linear-causal materialista.
A Astrologia não tem nada a ver com o que os astrônomos acreditam que ela seja. Eles não têm a menor idéia do que ela seja. Aliás, atualmente, bem pouca gente tem alguma idéia do que seja Astrologia. Qual é o seu fundamento? Em que paradigma ela está calcada? Quais são os seus parâmetros? E, principalmente, do que ela está falando...

As pessoas criticam, condenam, defendem, alteram a voz, evocam a deusa ciência, se amparam na “verdade irrefutável dos fatos”, e na maioria das vezes, estão falando sobre qualquer coisa, menos Astrologia.

A Astrologia, por incrível que possa parecer ao leitor destas palavras, não tem nada a ver com influência dos astros, e coisas que o valham. Ela nasceu da terra para o céu, e não vice-versa, como se costuma acreditar. Astrologia tem muito mais a ver com Poesia e Mitologia do que com Astronomia... A Astronomia é apenas uma ferramenta da Astrologia.

O conhecimento astrológico é fruto do insight genial de pessoas intuitivas que foram capazes de perceber a RELAÇÃO e a UNIDADE que existe entre fenômenos diferentes que ocorrem no universo, dentro do tempo...

Esses sábios, que na antiguidade eram chamados de “magos”, perceberam aquilo que o psiquiatra C.G. Jung, um dos maiores nomes da ciência psicológica contemporânea, milênios mais tarde veio
denominar: “sincronicidade”, ou seja, a ocorrência de fenômenos significativamente relacionados entre si, em um dado momento do tempo, sem uma ligação necessariamente causal entre eles.

Os próprios “reis magos” que saudaram o nascimento do Menino Jesus, há pouco mais de dois mil anos, eram conhecedores da antiga ciência dos astros e foram capazes de saber que o momento do nascimento do “rei dos reis” que era anunciado pelas profecias, havia chegado, devido a um alinhamento planetário.

Vejam: o alinhamento planetário não causou o nascimento de Jesus, ele simplesmente anunciou que o momento havia chegado... Para quem tinha olhos para ver... Que assim em cima como embaixo, como dizia Hermes Trismegisto em sua lâmina de esmeralda, ou assim na terra como no céu, como dizem as escrituras, os fenômenos ocorrem de acordo com as mesmas leis... Ou obedecendo á vontade do mesmo “Deus”, se preferirem... Num mesmo momento do tempo... Os astros não são deuses, como acreditavam os gregos... E nem pedaços de pedra morta girando aleatoriamente pelo espaço, como crêem os nossos modernos sacerdotes da religião-ciência contemporânea... São sinalizadores da vontade de Deus... Ou do tempo, se preferirem...
Os antigos estudiosos tiveram a inteligência e a sensibilidade para perceber isto, e para observar na personalidade e no jeito de ser das pessoas, características semelhantes as que se apresentavam com as mudanças das estações do ano, aqui na terra... Observaram, que há tempo para tudo e para todos... Como dizem as escrituras:

Todas as coisas têm o seu tempo e todas elas passam sob o céu segundo o tempo que a cada uma foi prescrito... Há um tempo de nascer e um tempo de morrer... Há tempo de plantar e tempo de colher... Há tempo de chorar e tempo de rir... Há tempo de se afligir e tempo de dançar... Há tempo de falar e tempo de calar... Há tempo de guerra e tempo de paz... Eclesiastes 3, 1-8.

Aqueles estudiosos da Natureza e da natureza humana (que naquela época não estavam tão apartadas como estão hoje) perceberam que quando chegava a primavera (isto ocorreu no hemisfério norte), a Natureza voltava a manifestar-se com ímpeto e força quase violenta, depois de um inverno severo... E aqui na terra, nasciam pessoas que tinham no ímpeto e na força com que se entregavam ás suas batalhas, a sua grande virtude... Gente com iniciativa e coragem suficiente para iniciar os movimentos... Pioneiros, inovadores... Aventureiros que se lançam ao desconhecido... Os motores da história... Pessoas como Charles Baudelaire; Louis Armstrong; Charlie Chaplin; Albert Einstein; Goya; Lênin; Vincent Van Gogh; Getúlio Vargas... Os que desbravam caminhos ainda não conhecidos... Fogo que rompe a inércia do tempo... Chamaram a esta gente, gente do carneiro, ou ÁRIES, devido á semelhança com aquele animal que conheciam...
E observaram que no céu, naquele momento, o Sol transitava em uma determinada região, que á noite, era povoada por um grupamento de estrelas, ou constelação de estrelas... E então pensaram: se aqui na terra está nascendo o povo do carneiro, então lá, também é carneiro... Assim nasceu a Astrologia, da terra para o céu... Da observação do homem, primeiramente de si mesmo, e depois, do seu lugar dentro da engrenagem perfeita do tempo...

Já no mês seguinte, plena Primavera, com o astro-rei se deslocando para outro grupamento de estrelas, começavam a nascer por aqui pessoas que tinham na perseverança, na resistência e no passo lento e bem cuidado, a sua característica chave... Pessoas ligadas na terra, nos seus processos e no seu ritmo... Pessoas ligadas nos sentidos e na sensação que os sentidos trazem... Pessoas ligadas de alguma forma no que os sentidos nos ensinam, no que é sensual... Pessoas como Balzac; Brahms; Eugéne Delacroix; Ella Fitzgerald; Freud; Marx; Dorival Caymmi, Delfim Netto; Pessoas com capacidade para construir, para edificar e solidificar... Para acumular, para conhecer os processos de armazenamento... Chamaram a este povo, o povo do TOURO... Gente com capacidade para cuidar, para nutrir, para zelar e ver crescer aquilo que foi plantado... O que nem sempre é possível para o povo impetuoso e impaciente do carneiro...

Mais um mês se passando, as sementes se espalhando, se abrindo, se dividindo... E por aqui começava a aparecer gente ágil, com uma vivacidade e velocidade mental que deixava o povo do touro confuso... Gente interessada em conhecer tudo e todos... Capaz de unir em si, as
características contraditórias dos outros dois grupos anteriores... Gente ás vezes superficial, mas com uma extensão e abrangência de conhecimento surpreendente... Gente capaz de perceber e aceitar a dualidade do ser humano, e capaz de ver sempre, pelo menos, os dois lados de cada questão... Povo do paradoxo, dos dilemas, da análise mental distanciada, ponte da informação indiferenciada... Povo da palavra escrita, falada, cantada... Pessoas como: Bob Dylan; Sir Arthur Conan Doyle; Franz Kafka; John Fitzgerald Kennedy; Jean Paul Sartre; João Gilberto, Fernando Pessoa (pessoas?), Chico Buarque de Holanda; O povo dos GÊMEOS...

Mais tempo passando, começava a chegar o verão... A vida germinando e brotando... Por aqui, nascendo gente sensível, ligada na vida e no cuidado que se precisa ter com ela... Gente que, sendo homem ou mulher, entende instintivamente o significado das palavras “mãe e ”cuidar”... Gente voltada para o seu mundo interior... Para a essência do ser, aquilo que antigamente se chamava: alma... Gente capaz de perceber e cuidar da fragilidade que habita o nosso mundo interior... Gente muito ligada no lugar e nas pessoas, o lugar de onde viemos, o lugar ao qual pertencemos... gente ligada em segurança, acalanto, aconchego, acolhimento... Gente ligada na fonte de todas as motivações e necessidades inconscientes... Gente que sabe o valor e a necessidade das ligações inconscientes... Gente que não importando tão longe vá, sempre olha para trás, para aqueles que ficaram para trás... Gente que nunca esquece o que ficou para trás... Eternos meninos e meninas... Que ás vezes, pelos excessos de sensibilidade que têm, se recusam a crescer... Pessoas como: Lord Byron; Jean Cocteau; Ernest Hemingway; La Fontaine; Amedeo Modigliani; Gilberto Gil, Raul Seixas; Alceu Valença e Paulo Rafael; Marc Chagall, Marcel Proust: Rembrandt; Antoine de Saint-Exupéry; O povo do CARANGUEJO...

Mais um mês chegava e o Sol brilhava com a sua intensidade máxima... O florescimento está no apogeu de sua força, e a natureza exibe a sua pujança e fertilidade... É a festa da vida em cores e
intensidade dramática... Por aqui, vem chegando gente que transborda de si, que transborda o SI MESMO, um povo que vem mostrar ao mundo e a si mesmo o que é um EU que existe no mundo e se diferencia do coletivo, no sentido de ser e demonstrar a sua individualidade... Como dizia o leonino Carl Jung, um EU que se individualiza... O Homem que é o seu próprio Sol, homem e/ou mulher que se afirma no mundo, para testar o seu poder de intervenção e a sua força de irradiação do EU no mundo... Gente que vem para brilhar, e pelo brilho, re-conhecer quem É... Aqui o ser-humano É, e sendo quem é, e re-conhecendo que É, tem a consciência de SER, de ser único, diferenciado, criativo... E de que isso nos torna a nós, seres humanos, os seres mais evoluídos e com a maior responsabilidade pelo nosso planeta... Gente que veio e deixou aqui a sua assinatura carismática, grandiosa: Alexandre Dumas; Cecil B. de Mille; Henry Ford; Mick Jaegger; Caetano Veloso; Giuseppe Garibaldi; Franz Liszt; Madonna; Fidel Castro; NapoLEÃO Bonaparte, enfim... Povo do LEÃO...

Seguindo ainda no último mês do verão, vêm os frutos do que foi plantado... É a hora da colheita, e de separar o joio do trigo... Hora de peneirar, de escolher e aprimorar ao máximo a criação... A hora do aperfeiçoamento, hora de se ter uma noção mais realista possível, do que precisa ser corrigido para se seguir na trilha ampla e inevitável da perfeição... Hora de sermos racionais, o mais racionais que pudermos ser... É preciso aprender a utilizar a terra da melhor maneira possível, para tirar dela o máximo proveito possível... É preciso técnica, método, sistematização... O verão está terminando, logo virão o Outono e o Inverno, é hora de arrumar as coisas, trabalhar, ordenar... Aqui na terra, vem chegando os servidores da pureza, do aperfeiçoamento de si e de tudo o que estiver ao seu alcance... Gente trabalhadora, crítica, que faz o que é preciso, pelo prazer de auxiliar, de servir, e já não espera os aplausos que o Leão tanto necessita... Pessoas como: Neil Peart; Marina Lima; Roger Waters; Ingrid Bergman; Agatha Christie; Greta Garbo; Michael Jackson; Goethe; Saint-Just; Leon Tolstoi; Ferreira Gullar… Os perfeccionistas filhos da VIRGEM...
E chega então uma nova estação... É o outono... As folhas começam á cair das árvores... Os dias já não são mais tão longos... Nem tão quentes... O período de escuridão começa a se igualar ao da luminosidade... Já não somos mais tão auto-suficientes e expansivos... Começamos a perceber o quanto vamos precisar da mão amiga do outro em nossa vida... Como diz a música “Help” dos Beatles... Composta por um libriano Lennon... A forma já começa a perder a sua exuberância, e nossos olhos começam a se voltar para dentro, para o que é essência... O tempo nos convida para a reflexão... E a pesar, avaliar como anda a nossa relação com os nossos irmãos, os nossos semelhantes, o tal do TU... Que não é EU... Que eu mesmo, já não sei se vou dar conta sozinho das tarefas tão pesadas e difíceis que o outono antecipa... É hora de aprendermos a ter a humildade suficiente para termos alguém em nossas vidas... Para abrirmos algum espaço para o Tu em nossas vidas... LIBRA, a balança pesa, equi-libra a relação EU-TU, onde eu sou eu mesmo que estou escrevendo essas linhas, e TU é qualquer um que não seja eu... Hora de prestarmos atenção ao tu, para termos alguma chance de conhecer esse tão nosso desconhecido ainda, como já dizia o libriano Paulo Ricardo, esse tal do Amor... É o encontro total e definitivo do Eu com eu mesmo pelo que me falta, e que me é dado pela presença do TU... Só me é dado pelo TU, que como também já dizia um outro grande libriano, Vinicius de Morais: “É impossível ser feliz sozinho”... Outras pessoas famosas da BALANÇA: Brigitte Bardot; Gandhi; Virgílio; Oscar Wilde...

Agora o Outono está completamente instalado. As folhas e os frutos estão no chão. Mortos. E a
morte está no ar... É hora de pensar na morte, no que ela significa para nós. Por que precisamos da morte? Do fruto morto e decomposto, virá a semente do novo, a re-novação indispensável para a continuidade da vida. Processo violento de transformação, de morte da forma e sobrevivência da essência... Processo al-químico... Que nos insinua a existência de fenômenos invisíveis, mágicos, misteriosos... Novembro é o mês em que lembramos dos que já não estão mais aqui, o mês que lembramos do reino dos mortos e o legado que eles deixaram para os vivos... É hora de pensar que um dia nós também estaremos entre eles, e que a vida é curta e precisa ser vivida com toda a intensidade que pudermos ter... Precisamos permitir que a vida mate em nós tudo o que é forma morta... Para nos permitirmos transformar naquilo que já somos... Em essência... Assuntos fáceis? Morte, vida, essência, transformação, esses são os assuntos difíceis de que trata o ESCORPIÃO... Um dos animais mais antigos que existem sobre a face da terra... Animal resistente, sobrevivente... Resiste a tudo, a não ser a si mesmo... O escorpião mata o que já estava morto e não sabia... Mata o morto para permitir o re-nascimento do espírito re-novado... Aqui a Natureza fala forte... O escorpião obedece ao instinto de sobrevivência do qual o sexo é o estandarte... Guerra int
erior constante entre o que quer nascer e o que precisa morrer... Confronto violento do desejo e da morte, do instinto e do espírito... Um canto de amor num campo de batalha, esse é o Escorpião... Pessoas que não são fáceis de entender... Revoluções ambulantes, que ás vezes não são agradáveis de conviver, por que nos mostram a nossa própria realidade de uma maneira que ás vezes gostaríamos de evitar... Pessoas que não aceitam ser dominadas, como Voltaire; Martinho Lutero; Santo Agostinho; Pablo Picasso; Albert Camus; Diego Maradona; André Malraux; Fiodor Dostoievski; Carlos Drummond de Andrade... Pessoas como o taurino Sigmund Freud, que como não poderia deixar de ser, tinha o ascendente em Escorpião...

Passada a tormenta e a guerra interior do Escorpião, a Natureza está serena á espera do Inverno. É hora de olhar para o alto, apontar os olhos para o alto em busca das respostas para as questões cruciais que a tempestade escorpionina despertou. É hora de procurar as respostas no único lugar onde é possível encontra-las: no alto. Mas como saber se encontraremos mesmo respostas? Como saber se existe mesmo algo ou alguém capaz de responder-nos? Chegamos ao domínio do CENTAURO... É hora de crescer, de expandir a compreensão á respeito do Universo, da ordem, das leis que regem esse Universo... E á respeito de nós mesmos... É chegada a hora da grande viagem do espírito em busca da verdade... E da fé... A flecha do Sagitário representa o sentido da vida, o ideal que nos pede um conhecimento cada vez maior... Leva-nos a transcendência daquilo que já sabemos, para que possamos nos encontrar com essa tal de fé num nível mais alto, num lugar espiritual onde mente e coração se unem, se pacificam... O lugar da consciência de sermos verdadeiramente universais... Sagitário é um eterno viajante... Enérgico, entusiasmado, expansivo, contagiante... Procurando sobre a terra aquilo que só vai encontrar no céu... O valor justo, a ética pura... Não corrompida pelo que é da terra... Filósofos, juristas, teólogos, mestres do conhecimento, o povo do Sagitário... Pessoas como: Ludwig Van Beethoven; Hector
Berlioz; Winston Churchill; Walt Disney; Rudyard Kipling; Oscar Niemeyer; Luiz (Lua) Gonzaga...

E o Inverno cai. A vida se retrai. As arvores se despem de tudo que não é vital para poder sobreviver aos rigores e á carência de nutrientes. A vida na terra nessa época, no hemisfério norte, não é fácil. Aqui é o território da formiga, e não da cigarra... É hora de trabalho duro e resistência. O inverno é uma maratona, não é corrida de cem metros rasos. Para vencer uma maratona é preciso perseverar, e não desistir. É preciso ritmo, constância... Assim como o animal que dá nome ao signo, o CAPRICÓRNIO é duro, concentrado, perseverante, metódico, geométrico, ás vezes cabeça-dura... Conhece bem e respeita a realidade... Não sonha acordado... É atento ás pedras do caminho... Ao real... Por isso o Capricórnio é realizador... Pessoas como: Paul Cázanne; Johanes Kepler; Rainha Elisabeth II; Imperador Augusto César; Mao-Tsé-Tung; Josef Stálin; Cândido Portinari... E é no alto da montanha, como diz o capricorniano Humberto Gessinger, que a cabra quer chegar, no topo da pirâmide social, por que de lá, o controle e a estabilidade, são muito maiores... Aqui, experiência e tempo têm um valor mais alto que a novidade... O Capricórnio conhece o caminho das pedras... E sabe que para caminhar sobre pedras, é preciso prudência, trabalho duro e responsabilidade... Sabe como as coisas acontecem na terra, e sabe como fazê-las
acontecer... Austero, eficiente, emocionalmente contido, o Capricórnio inventa e mantém a instituição pública, pois sabe que ela é necessária para tornar possível a vida em comum...

Estamos agora no coração do Inverno. A paisagem é desoladora. Sobreviver sozinho neste cenário não é um passeio na Disney... Porém... Temos os nossos irmãos, e a união faz a força... Mas como podemos fazer para chegar á união? Esse passo tão difícil que a humanidade mais do que nunca vai precisar dar, se quiser sobreviver á si mesma... Nesse momento em que nos aproximamos da tal da “Era de AQUÁRIO”? Aqui vamos precisar usar a nossa inteligência em seu estágio mais evoluído, a consciência capaz de nos mostrar o caminho para a paz, que é o caminho da União... Aqui precisamos pensar grande, pensar em todos, pensar o todo... E é só o conhecimento intuitivo, conectivo, aquariano que é capaz de fazer a ponte entre passado, presente e futuro... A ponte que precisamos fazer para poder enxergar um pouco a frente, enxergar o novo, o que há de vir, e entender a necessidade de nossa união com todos os irmãos... - Todos os cidadãos - como diria o taurino Robespierre, que tinha o ascendente de seu mapa no signo do Aquário... Aquarianos são muitas vezes os artistas, cientistas, políticos-estadistas, intelectuais que se dedicam a uma causa, a uma idéia, com toda a força e a determinação que podem ter... Antena do novo, do inevitável novo que vem... Contestadores, rebeldes, abrem, nem sempre de forma gentil, a porta para as novas idéias chegarem... Pessoas como: Baden-Powell; Bertold Brecht; James Dean; Abraham Lincoln; Mozart, Bob Marley; Franklin Roosvelt; Júlio Verne, Leonel Brizola, Tom Jobim…
E o inverno chaga ao fim. Todo o ciclo está chegando ao fim. Lá fora, a neve está derretendo, toda a realidade adquire uma tonalidade enevoada e irreal. A mudança de estado físico da neve em água também anuncia que em breve estaremos mudando a estação, e com a primavera que se insinua, virá um novo ciclo. Tudo aqui é transitório, mutável, indefinido... Fusão incondicional... As fronteiras e os limites das coisas já não são mais tão claros, definidos e precisos... Tudo que era sólido se desmancha em água... Estamos entrando no reino misterioso e mágico dos PEIXES... Reino de emoções intensas, intraduzíveis em linguagem e inexplicáveis pela razão intelectual... Aqui é preciso sentir, só é possível sentir... E navegar nas ondas do sentimento, que ás vezes pode ser tão contraditório e tão pouco razoável... O sentimento não tem discernimento racional das coisas... Nas mesmas águas do sentir navegam lado a lado o ódio e o amor... O Bem e o Mal... A transcendência mais sublime, e o que pertence á sarjeta da fuga alucinada e da alienação... Terra de ninguém... Antena parabólica que capta tudo, e aceita todos... E o que viemos aprender aqui, nessa escola tão surreal, o que pode acalmar essa tensão tão dual e infinita? Só o amor é capaz... Só o amor que esses filhos de Netuno perseguem conscientemente ou não, sem cessar e, muitas vezes, sem pesar... As consequências... Poetas, pintores, loucos, drogados, religiosos muito inspirados, músicos geniais, profetas iluminados, falsos profetas que anunciam a confusão aparentemente iluminada... Gente como: J. S. Bach; Frederic Chopin; Vitor Hugo; Michelangelo; Maurice Ravel; Renoir; Arthur Schopenhauer; Glauber Rocha... Até para escrever algo coerente e lógico sobre esse signo é difícil... Vasto e infinito território da fé... Como diz a genial astróloga e artista Portuguesa, Maria Flávia de Monsaraz...
E chega novamente a Primavera...

Meus amigos... A Astrologia não é régua de medir gente. Não tem signo melhor ou pior... Não é loteria, nem jogo de azar... Não existe a menos possibilidade de termos a sorte de pertencer a este ou aquele signo... E nem de a gente mudar de signo... A Astrologia está aí pra nos auxiliar a nos conhecermos... Diante de Deus, ou da Natureza, se preferirem... Somos Sua criação perfeita em nossa imperfeição, trilhando o longo caminho da evolução... Sendo o que somos, mas tendo o direito de escolher no que queremos nos transformar, e trabalhar duro para conseguir...

Até o dia de estarmos livres de toda ganância, toda burrice, maldade, orgulho, prepotência intelectual, inveja, ciúme... E REALMENTE termos pureza o bastante para estarmos sentados ao Seu lado... Longa estrada de muita quilometragem... Muitas e muitas vezes passaremos por cada uma dessas estações que são REPRESENTADAS pelos signos do Zodíaco para aprendermos as lições que cada um deles nos trazem... Não existe signo melhor ou pior... E ninguém vai inventar nenhum signo novo, que não temos a menor necessidade disso... A Natureza é perfeita e criou tudo o que precisamos... Aliás, “A lição sabemos de cor, só nos resta aprender”... E estamos tão necessitados de aprender a ter alguma humildade diante dela, a Natureza, para que tenhamos olhos e ouvidos para poder ver e ouvir as suas lições, e não ficarmos inventando bobagens sensacionalistas para vender livros e revistas para os incautos... Se esse texto não está fazendo sentido para você, pare de ler agora mesmo, você está perdendo o seu precio$o tempo...
Aliás, se esse texto não está fazendo sentido para você, por que você veio até aqui?

Astrologia não tem nada a ver com Astronomia, e nem com as descobertas “geniais” dos astrônomos. Astronomia é régua de medir o céu. Astrologia é musica das esferas, e da alma da gente... Ela é um espelho. Um espelho perfeito criado pelo nosso Criador. Mostra o que estamos fazendo por aqui, nos re-conecta com a nossa Mãe, a Natureza, e o nosso Pai: O Universo. Mostra qual é a nossa natureza, diante da Natureza. Mostra o que a Natureza nos deu e o que ela espera de nós, em nossa passagem por este plano de existência... Não tem nada de errado com o nosso signo e nem existe nada que possamos encontrar de melhor ou pior em algum outro... Viemos exatamente onde precisávamos vir... Dessa vez...

Dona Astrô, do alto dos seus seis mil anos de idade, tem algo de que estamos necessitando muito neste momento tão difícil... Em que nos encontramos tão distantes de nosso Pai, e tão perdidos em nossa própria vaidade: Uma linguagem simbólica capaz de nos possibilitar encontrar algum sentido para a nossa existência...

A apresentação que esse texto traz dos signos do Zodíaco é essencial. Aqui estão apresentadas as essências e de onde elas saíram. Mas existem milhares de variações do tema, que só podem ser
percebidas por um astrólogo muito estudado e experiente. Cada caso é um caso... Essas foram as tintas básicas que o Criador utilizou para compor as suas obras, que somos nós... Mas cada quadro é uma composição de tintas, não existem na natureza humana, tintas puras, embora alguns quadros sejam mais enfáticos em uma cor ou outra, e outros, mais misturados, o que também não é nem melhor nem pior... E existem outros astrólogos também, que entendem essas mesmas tintas, de outras maneiras...

Ás vezes, uma pessoa vem em algum signo para aprender as lições daquele signo, embora não se identifique de maneira nenhuma com aquele signo. Mas isso não significa que ela tem que mudar de signo, ou coisa que o valha... A Natureza sabe o que faz...

Mas... O que isso tem a ver com o assunto da mudança de sexo? Bem, nesse mundo tão “super-hyper-high-tech” em que nos encontramos, onde a criatura se coloca no lugar de Criador, já podemos até nos dar ao luxo de mudar de sexo... Se esse for o nosso desejo... Mas pra mudar de signo, meus amigos... Só na próxima... Encadernação... Grato pela vossa atenção... i – nTé + V J C.MalTz.


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